sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Calei-me ao infinito


Basta fechar os olhos que me pego pensando em você
Basta suspirar que sinto seu perfume entrelaçado em minha alma
Basta chorar ao lembrar de um sorriso seu
De tanto basta meu ego disse nunca mais para o amor
Um fantasma do passado percorre meu presente
Reflete no espelho da solidão
Leviano como o sonho de uma criança que é destruído
Auto-flagelarme jamais me ajudou
O relógio não me deixa mentir, tortura-me tanto
Barulho irritante!
Somente me mostra que todos os momentos não são eternos
Memórias são apenas fotografias da mente, as quais tantas já quisemos revelar
Apenas palavras de alguém frívolo são retratas nesse miserável pedaço de papel
Perdi-me em uma ilha deserta de amarguras
Pesadelos se tornaram tão normais
E por medo de me afogar, desisti de me lançar ao mar
O que resta são apenas pedaços do infinito

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