sábado, 9 de abril de 2011

Confissão


Eu não soube jogar
A cada rodada, meu sonho que se encontrava ao final, ficava sempre mais próximo
A cada movimento o sorriso de quem acreditava
E eu estarei aqui sentindo sua falta
Casa a casa estou a te buscar
Mas descubro que é um tabuleiro sem fim,
Enquanto eu morro por dentro não sei onde você está
Eu nunca fui sincera e fui covarde em não ter falado
Agora me afogo em arrependimento enquanto você estará voando a procura de outro alguém
Na verdade já a encontrou...
Eu sinto muito, mas eu não posso deixar de pensar em você
Insuperável?
Sem pressa, agora eu já nao sei nem respirar
O tabuleiro em chamas, e eu me desfaço
Minha última chance se perde, e eu em meio as lágrimas tendo apagar o fogo
Em vão, agora é tarde, e restam cinzas do sonho
Cada sentimento empregado em meus atos se tornaram um punhal, o qual se encravou em minha pele
As feridas só aumentam
Decido gritar por um milagre, mas de que adianta se já não resta vontade de prosseguir
Diga boa noite, por favor
Somente peço que pelo menos seja em seu silêncio
De longe te escutarei e com carinho te beijarei a face
Mas de que adianta pedir através destas centenas de folhas escritas pensando em você?
Não tenho a certeza que você sabe que são sentimentos ao lembrar de ti
Chega o momento de aceitar a solidão
Entra pelo meu corpo, corrompe-me e ao final somente tento sobreviver
Eu tentarei não chorar...

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