sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Passos e castelos


Pela areia deixo meus passos
Caminho em direção ao mar e nada me pode parar
Mergulho em ilusões
Meu coração não me dá trégua, é inútil resistir
Meus castelos de areia são destruidos pelo vento
Estou me afogando, minha respiração encurta, meu coração acelera
Avisto o sol, brilha diante de minha depressão e tento me recuperar
Quando criança, não cansava jamais de reconstruir meus castelos mas parece que com o passar do tempo nos damos por vencido
Daqueles milhões de grãos ao chão os refarei mais belos ainda
Belos como teus olhos, teu sorriso, teu abraço...
Olhe como suporto a dor
Retorno a margem cansada de nadar
Agora chove e a areia se torna tão pesada
Cansada um a um refaço e neles deposito novos sonhos
É o recomeço, o céu se abre porém sem ventania
Então aqui estou, firme e forte

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